A Portos do Paraná, que administra os portos de Paranaguá e Antonina, estabeleceu novas diretrizes de segurança para trabalhadores portuários, com o objetivo de proteger as operações e os funcionários durante eventos climáticos extremos, como vendavais, tempestades de raios e marés altas. Esta é a primeira vez que a empresa pública implementa um padrão mínimo de segurança a ser seguido pelas empresas que atuam nos portos do estado.
De acordo com as novas normas, rajadas de vento superiores a 50 km/h e a proximidade de raios a até 15 km de distância devem acionar o sinal vermelho, interrompendo temporariamente as operações e serviços portuários. O objetivo é preparar os trabalhadores para lidar com situações adversas, como vendavais, ciclones, tornados, tempestades de raios e granizo.
Uma exceção às novas regras aplica-se ao Píer Público de Graneis Líquidos (PPGL), que movimenta derivados de petróleo e óleos vegetais. Devido ao risco elevado nos sistemas de conexão entre o píer e os navios, o limite máximo de vento para este local é de 37 km/h. Trevisan explicou: “Se esses limites forem superados, as operações devem ser paralisadas temporariamente para garantir a segurança.”
As novas regras visam mitigar riscos significativos, como acidentes com pessoas e veículos e danos a cargas e equipamentos. Em caso de eventos climáticos extremos, as atividades devem ser suspensas por uma hora, até que as condições voltem a um estado seguro, conforme o Procedimento Operacional estabelecido.
Os usuários dos portos devem acompanhar a previsão do tempo e o monitoramento meteorológico para garantir a segurança. A Portos do Paraná sugere o uso gratuito do aplicativo Estação Meteorológica Online Plugfield, disponível através do login comunidadeportuaria.pr e da senha comunidadeportuaria. Este aplicativo permite a consulta de dados climáticos em tempo real e facilita a adoção de medidas preventivas.
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