Redação
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) anunciou o Índice de Condição da Manutenção (ICM) referente a junho. O levantamento traz uma marca histórica: 71% das estradas brasileiras estão em boas condições, a maior porcentagem desde o início da avaliação, em 2016. Este índice, que avalia a pavimentação e a conservação das rodovias, revela que 42,9 mil quilômetros de estradas estão em bom estado de trafegabilidade.
Entre os estados que superaram a média nacional, Goiás é destaque com 87% de suas rodovias classificadas como boas, totalizando mais de dois mil quilômetros. O DNIT tem focado na revitalização de 40 quilômetros da BR-158/GO, em Jataí, realizando serviços de manutenção, fresagem, remendo e microrrevestimento asfáltico.
Rondônia também apresentou resultados positivos, alcançando 86% no ICM. Este ano, o estado conta com um orçamento de R$ 592 milhões para manutenção e construção, o que deve melhorar ainda mais a trafegabilidade. O Distrito Federal, por sua vez, registrou a maior média do país, com 94% das estradas em boas condições.
“O DNIT tem mais de R$ 12 bilhões de orçamento para manutenção rodoviária em 2024. Nosso objetivo é aumentar ainda mais o ICM, garantindo conforto e segurança para os cidadãos brasileiros em todas as regiões”, afirmou o diretor-geral do DNIT, Fabrício Galvão.
No Mato Grosso do Sul, 84% das rodovias foram classificadas como boas. O projeto de destaque na região é a construção do Contorno Viário de Três Lagoas, que visa melhorar a segurança e reduzir o tempo de viagem para motoristas em direção à capital e São Paulo.
O ICM, criado pelo DNIT, é um indicador importante que classifica as estradas em péssimo, ruim, regular ou bom. Ele é calculado a partir do Índice de Pavimentação (IP), que compõe 70% do total, e do Índice de Conservação (IC), representando os 30% restantes.
Onde estão as melhores avaliações?
Além de Goiás, Rondônia e Mato Grosso do Sul, outros estados também obtiveram avaliações superiores a 70%. Confira:
- Espírito Santo – 91%
- Mato Grosso – 78%
- Pará – 73%
- Paraíba – 82%
- Paraná – 77%
- Pernambuco – 81%
- Rio de Janeiro – 90%
- Rio Grande do Norte – 77%
- Rio Grande do Sul – 74%
- São Paulo – 92%
- Tocantins – 83%
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