ZF adota veículos autônomos para modernizar processos industriais

Os veículos têm como objetivo principal atender as divisões de freios, direções e eletrônicos da empresa, além de contribuir para a redução das emissões.

Em um movimento estratégico para impulsionar a modernização e digitalização de seus processos industriais, a ZF, empresa alemã de tecnologia automotiva, introduziu dois veículos autônomos guiados (AGVs - Automated Guided Vehicles) em sua unidade de Limeira, no interior de São Paulo. Estes veículos têm como objetivo principal atender as divisões de freios, direções e eletrônicos da empresa, além de contribuir para a redução das emissões.

Em um movimento estratégico para impulsionar a modernização e digitalização de seus processos industriais, a ZF, empresa alemã de tecnologia automotiva, introduziu dois veículos autônomos guiados (AGVs – Automated Guided Vehicles) em sua unidade de Limeira, no interior de São Paulo. Estes veículos têm como objetivo principal atender as divisões de freios, direções e eletrônicos da empresa, além de contribuir para a redução das emissões.

Os AGVs são compostos por um rebocador e seis vagões, cada um com capacidade de transportar até cinco toneladas de componentes automotivos, como pastilhas de freio, componentes metálicos e itens plásticos, de forma autônoma. A iniciativa em Limeira segue o exemplo das unidades de Engenheiro Coelho, Sumaré e Sorocaba, todas localizadas no interior paulista. Este projeto é parte da estratégia da ZF de alinhar seus processos com os princípios da Indústria 4.0 e as mais avançadas tecnologias de automação.

Equipados com sensores, os AGVs da ZF operam com segurança em ambientes industriais complexos, onde há grande circulação de pessoas e máquinas, como empilhadeiras. A concepção e implementação do projeto na unidade de Limeira foram adaptadas para acomodar os AGVs, estabelecendo rotas fixas para a movimentação em áreas internas e externas da fábrica.

Em Limeira, os AGVs saem do armazém carregados de componentes, entregam os itens aos profissionais da planta, que os distribuem nas linhas de produção, e retornam ao depósito com embalagens vazias, realizando a logística reversa a 4 km/h. As rotas são identificadas por frequência indutiva e os obstáculos detectados por scanners. Comandos de velocidade, buzina, semáforos e áreas de scanner de segurança são ativados por 170 tags RFID (Identificação por Radiofrequência) ao longo do trajeto. De acordo com a ZF, os AGVs da planta de Limeira são elétricos, não emitem poluentes e têm baterias de lítio de fácil recarga, agilizando a operação.

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