Aline Feltrin
Embora as startups tenham papel fundamental para o avanço das tecnologias dentro do setor de logística, as chamadas logtechs ainda engatinham no Brasil. Segundo o sócio-diretor da Liga Ventures, Daniel Grossi, comparativamente a outras áreas, essas empresas estão em décimo lugar, com 273 startups ativas no país. A informação foi divulgada nesta terça-feira (21) durante o evento Frotas Conectadas, no painel “Tendências, Mapa das Startups e as Inovações que Transformam as Frotas Conectadas”. Conforme Grossi, o topo do ranking de investimentos é dominado pelas fintechs, seguidas pelas startups de varejo”, revelou.
As logtechs, de acordo com ele, estão distribuídas em áreas distintas, mas se destacam as que são dedicadas a gestão de entregas (com 33 startups) e mais 29 que são focadas em logística de última milha e logística reversa. “Um segmento em notável ascensão é o das startups dedicadas à agilidade na entrega dos e-commerces”, diz.
Grossi complementa que o público-alvo das startups ativas são focadas em empesas. Assim, 70% delas estão focadas em B2B. “São inovações ligadas à gestão de entregas, gestão de frotas e gestão de estoque, impulsionando significativamente a digitalização do setor.
Empresas tradicionais e startups
Na visão da diretora da I9EXP, Suzana Soncin, há uma lacuna na conexão entre empresas tradicionais e o mundo das startups, onde há pouca evolução nesse sentido. “O desafio é estabelecer uma ponte sólida entre esses dois mundos, promovendo a maturidade necessária para absorver tecnologias inovadoras.”
Segundo Suzana, no setor de logística, há obstáculos que incluem a necessidade de melhorar o radar de verificação de startups em atividade. “No âmbito corporativo, embora a alta liderança demonstre consciência, muitas vezes falta essa conexão no dia a dia de todos os envolvidos no negócio.”
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