Sonia Moraes
A Embraer fechou o primeiro trimestre de 2024 com prejuízo de R$ 63,5 milhões, bem abaixo do saldo negativo de R$ 460,5 milhões registrados no mesmo período de 2023. A receita consolidada atingiu R$ 4,5 bilhões, 19% maior em relação ao mesmo período do ano anterior, conforme mostra o balanço divulgado pela companhia.
O destaque, segundo a companhia, foi a aviação executiva, que teve crescimento de 2,6 vezes durante o período, de R$ 0,5 bilhão no primeiro trimestre de 2023 para R$ 1,2 bilhão nos três meses de 2024. A maior receita do trimestre nos últimos oito anos e deve-se principalmente ao aumento nos volumes de vendas.
A receita da defesa & segurança foi de R$ 400 milhões, 21% menor em relação ao ano anterior, e da aviação comercial totalizou R$ 1,0 bilhão, 3,5% abaixo do ano anterior.
Carteira de pedidos
A carteira total de pedidos da companhia atingiu US$ 21,1 bilhões no primeiro trimestre de 2024 – o maior nível dos últimos sete anos. O maior aumento ocorreu na aviação comercial, de US$ 2,3 bilhões, 26% superior ao trimestre do ano anterior, enquanto o menor foi em defesa & segurança, de US$ 0,1 bilhão, 4% menos. Da aviação executiva aumentou 7% durante o trimestre, enquanto a carteira de pedidos de serviços & suporte permaneceu estável.
Entregas e estimativas
A companhia informa que no primeiro trimestre de 2024 entregou 25 jatos, dos quais 18 executivos (11 níveis e sete médios) e sete jatos comerciais, o que representou aumento de 67% em comparação com as 15 aeronaves entregues no primeiro trimestre de 2023.
Para 2024, a Embraer prevê entregar de 72 a 80 aeronaves da aviação comercial e de 125 e 135 da aviação executiva. As receitas consolidadas deverão atingir de US$ 6,0 a US$ 6,4 bilhões.
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