Após o Governo Federal levar à justiça a prorrogação da folha de pagamento até 2027, o setor de transportes avalia impacto imediato nos negócios das empresas.
Por meio de nota, a Confederação Nacional do Transporte (CNT), avalia que o aumento dos custos operacionais para o transporte rodoviário de cargas, metroferroviário e público de passageiros, ocasionará redução dos postos de trabalho.
Além disso, inviabilizará novas contratações e proporcionará aumento no preço médio dos fretes e das passagens de ônibus. Segundo a CNT, com a medida, diversos setores, incluindo os transportadores, voltam a ter a folha de pagamento reonerada de modo prejudicial e inesperado.
Esforços para assegurar o benefício
Seja como for, para o setor de transportes tal medida vai contra a soberania do parlamento, que decidiu por aprovar a extensão do benefício até 2027 e derrubar veto presidencial, gerando uma grave insegurança jurídica para o ambiente econômico.
Desde o ano passado, a CNT, junto com demais setores da economia, atuou intensamente para assegurar esse benefício. O esforço também contou com outras entidades do Sistema S e de segmentos afetados.
A CNT representa mais de 165 mil empresas do transporte no Brasil que, juntas, geram mais de 2,6 milhões de empregos diretos.
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