Indústria promove rodada de negócios na Bolívia para acelerar exportações de implementos

Segundo o setor de implementos rodoviários, programa tem sido útil para ampliar as exportações e gerar visibilidade ao produto brasileiro nos mercados do exterior

Redação

As exportações estão no radar de crescimento da indústria de implementos rodoviários. A Anfir, associação que representa o setor, em conjunto com a Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (ApexBrasil) se uniram para promover uma rodada de negócios em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, entre os dias 10 e 11 de abril. A rodada de negócios terá 22 empresas brasileiras. Entre elas estão algumas das principais fabricantes de reboques e semirreboques e componentes. Esse é o caso da Randon, Binotto e Guerra.

O encontro comercial faz parte de um programa de exportações desenvolvido em parceria pelas duas entidades. O presidente da Anfir, José Carlos Spricigo, diz que a iniciativa tem sido útil para ampliar as exportações e gerar visibilidade ao produto brasileiro nos mercados do exterior.

Iniciado em 2016, o programa já realizou rodadas de negócios na Colômbia, Peru, Chile, Panamá, África do Sul, México, Equador, Guatemala, Costa Rica e Republica Dominicana. Também teve estande com as empresas brasileiras na IAA (Alemanha) e na Mid-America Trucking Show (EUA). Desde 2017 promove rodadas de negócios na Fenatran.

Resultados

Os negócios para outros países foram favoráveis para a indústria de implementos em 2023. Segundo dados da Anfir, foram exportadas 5.798 unidades, crescimento de 1,72% sobre 2023. Contudo, no primeiro bimestre do ano, as vendas para outras nações alcançaram 516 unidades, queda de 35,9% na comparação com o mesmo período de 2023.

Segundo informações da Anfir, o setor deverá ganhar mais competitividade para exportar com o programa Mover anunciado recentemente pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin. A iniciativa busca traçar um plano estratégico para o desenvolvimento do setor automotivo no Brasil. Assim, poderá estimular a produção de novas tecnologias nas áreas de mobilidade e logística.

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