O programa de Mobilidade Verde e Inovação (Mover) agora tem contribuição do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A instituição apoiará o programa com a quantia de R$ 1 bilhão. As informações foram dadas pelo presidente da instituição, Aloizio Mercadante, nesta terça-feira, 26, em Brasília (DF), durante a cerimônia de regulamentação do programa, no Palácio do Planalto.
“Com o Mover, nós vamos discutir a eficiência energética dos automóveis, do tanque à roda, e vamos discutir a descarbonização do poço à roda. Então, estamos inovando no carro híbrido, no carro sustentável, no carro elétrico e resgatando também aqui a vocação do Brasil. No ano que vem, são 50 anos que nós temos o etanol”, disse ele.
De acordo com Mercadante, a indústria automotiva está investindo em inovação, em pesquisa e está trazendo engenharia para o Brasil. “É isso que precisamos para sermos competitivos a largo prazo”, pontuou.
Segundo o presidente do Banco, o Mover terá um fundo específico, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Indústria da Tecnologia, que será gerido pelo BNDES, com a previsão de R$ 1 bilhão (recursos não reembolsáveis). “É mais uma fonte, junto com a TR, para a inovação”. Ele lembrou ainda que o Fundo Clima – que apoia projetos relacionados à redução de emissões de gases do efeito estufa e à adaptação às mudanças climáticas – vai obter R$ 10,5 bilhões esse ano. “Um grande avanço para a transição energética e climática”, completou.
Mobilidade verde
Na cerimônia em Brasília, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou decreto que regulamenta a emissão das debêntures de infraestrutura e das debêntures incentivadas, e o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, assinou portaria com os requisitos para habilitação de empresas para a concessão de créditos financeiros relativos ao programa Mover.