A MRS Logística adquiriu 560 vagões do tipo gôndola da GBMX (Greenbrier Maxion), utilizados no fluxo de transporte da mineração. Esses vagões serão entregues até agosto como parte da renovação da frota ferroviária da empresa. Com mais esta aquisição, a MRS investiu, aproximadamente, R$ 1 bilhão no segmento de material rodante apenas nos dois primeiros meses deste ano, lembrando que a empresa anunciou recentemente a compra de 30 locomotivas, que também serão entregues ainda em 2024.
Segundo Guilherme Segalla de Mello, presidente da MRS Logística, o foco da aquisição é integrar à frota uma nova geração de vagões e assim aumentar a performance da companhia. “Com os novos vagões, vamos potencializar a operação dos clientes, de portos e terminais de cargas realizando a mesma produção com uma produtividade dos ativos maior, mais eficiência energética e redução do consumo de combustível com menos emissões de gases, contribuindo ainda mais para a sustentabilidade. Essa redução no consumo se dá, por exemplo, devido à maior capacidade de carga dos vagões o que, consequentemente, reduz o número de viagens nas nossas ferrovias”, destaca o presidente da MRS Logística.
A redução de custos também é um resultado que impacta não só em questões financeiras da empresa, mas também no chamado “custo Brasil”. Isso porque quanto mais a MRS for capaz de transportar, com menores custos e mais sustentabilidade, maior será a competitividade do Brasil perante o mercado internacional.
Aquisição de locomotivas–
Neste ano, a MRS anunciou a aquisição de 30 novas locomotivas da série Evolution, da Wabtec Corporation, para a renovação da atual frota. O negócio foi avaliado em cerca de R$ 500 milhões, com as primeiras entregas já previstas para 2024. A compra também faz parte da estratégia de renovação da frota ferroviária e reforça a relação de quase 30 anos entre as duas empresas.
A MRS é uma operadora logística que administra uma malha ferroviária de 1.643 km nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, região que concentra cerca da metade do PIB brasileiro. A companhia está entre as melhores ferrovias de carga do mundo, com produção quase quatro vezes superior àquela registrada na década de 90. A malha ferroviária conecta regiões produtoras de commodities minerais e agrícolas a alguns dos principais parques industriais do país aos maiores portos da região sudeste, o que gera uma operação de transporte diversificada, como contêineres, siderúrgicos, cimento, bauxita, agrícolas, coque, carvão e minério de ferro. Aproximadamente 20% de tudo o que o Brasil exporta e um terço de toda a carga transportada por trens no país passam pelos trilhos da MRS.