O novo caminhão é resultado de uma parceria com a Translima, que desde 2018 realiza o transporte de produtos envasados da Agropalma, como gorduras destinadas ao mercado de food service e a indústrias de chocolate, sorvete, recheios e massas, entre outras, de todo o Brasil.
Segundo a Agropalma, a mudança do combustível traz diversos benefícios ao meio ambiente, como emissão significativamente menor de óxidos de nitrogênio e a supressão de óxidos de enxofre, responsáveis pela chuva ácida. A companhia estima que reduzirá suas emissões de dióxido de carbono em 21% nas rotas feitas por cada veículo, o que representa diminuir 40 toneladas por ano. Para efeito de comparação, seriam necessárias aproximadamente 5 mil árvores por ano para efetuar o sequestro desse carbono.
“A Agropalma tem o compromisso não apenas de ser sustentável, como também de se consolidar como uma indutora de boas práticas ambientais nas regiões em que atua”, afirma André Gasparini, diretor comercial da empresa. “Ao entregar nossos produtos envasados em um caminhão movido a GNV, estamos materializando o conceito de sustentabilidade de dentro para fora da companhia e nos tornando exemplo para pequenas e médias empresas, que podem começar a pensar em uma forma de medir suas próprias pegadas de carbono.”
O GNV, uma alternativa mais limpa e eficiente aos combustíveis convencionais, contribui para a mitigação das mudanças climáticas e promove uma abordagem mais verde no transporte de mercadorias. “A Translima tem acompanhado a evolução tecnológica e das práticas sustentáveis com veículos GNV e elétricos em parceria com seus clientes”, diz Felipe Lima, diretor comercial da Translima. “Ficamos muito satisfeitos em encontrar na Agropalma um parceiro disposto a inovar e reduzir as emissões no transporte de seus produtos.”
Alexandre Steffen, gerente Logístico da Agropalma, conta que o caminhão irá rodar dentro do estado de São Paulo, onde a malha de abastecimento de gás veicular está mais desenvolvida. “Estamos acompanhando o desenvolvimento desse mercado e estudando novas rotas para os dois caminhões existentes, bem como a possibilidade de ampliar a nossa quantidade de veículos movidos a GNV”, explica.