A LOTS Group, empresa do grupo Scania, iniciou a transição energética na companhia para reduzir o impacto das mudanças climáticas causadas pela alta concentração de dióxido de carbono. A primeira ação foi realizada em 2021 na frota da unidade de São Bernardo do Campo, em São Paulo, substituindo quatro caminhões movidos a diesel por outros novos modelos Scania movidos a gás natural veicular (GNV).
Após a substituição, em parceria da LOTS Group com o Programa Logística Verde Brasil (PLVB), iniciamos o monitoramento dos dados relacionados às emissões de poluentes pelos caminhões, e o estudo apontou que, durante os meses analisados, os veículos movidos a GNV reduziram em 27% as emissões de gases de efeito estufa para o ambiente.
“Hoje temos 14 caminhões a gás na operação rodoviária em São Bernardo do Campo, o que representa 50% da frota local, nosso objetivo é continuar com a renovação dos veículos e, em breve, possuir uma operação com 100% de caminhões movidos a combustíveis alternativos ao diesel”, revela o gerente de operações rodoviárias da companhia, Rafael Santos.
Economia –
Segundo a empresa, a transição de caminhões movidos a diesel para veículos movidos a gás se destaca como uma solução viável não só por contribuir para a preservação do meio ambiente, mas também por trazer benefícios econômicos. “O gás natural, como alternativa de combustível, geralmente é mais barato que o diesel. No caso, nosso estudo mostrou que obtivemos uma redução de 21% nos custos de abastecimento após a inserção dos veículos movidos a gás em nossa frota”, afirma Rafael Santos.
A empresa também investiu em uma gestão, treinamento dos motoristas e tecnologias embarcadas para chegar a esses resultados. “A LOTS investe em tecnologia para o transporte, possuímos sensores e módulos que monitoram a condução dos motoristas, com o objetivo de aprimorar a performance dos condutores, além de diversos treinamentos e reciclagens que resultam em direção mais eficiente, segura, menor desgaste dos veículos e assim, menor consumo de combustível e emissões de gases poluentes”, explica o gerente de operações rodoviárias.