A MRS registrou no segundo trimestre de 2023 o melhor resultado da história em volume total transportado, com 51,4 milhões de toneladas de carga, volume 12% superior ao mesmo período de 2022, quando foram transportadas 45,8 milhões de toneladas de carga. No primeiro semestre, o crescimento foi de 7,9%, atingindo 89,4 milhões de toneladas, ante os 82,9 milhões transportados nos seis meses de 2022.
O que garantiu esse bom desempenho, segundo a empresa, foi o transporte de carga geral que teve recorde trimestral com 19,7 milhões de toneladas, com crescimento 8,4% sobre os 18,2 milhões transportados no segundo trimestre de 2022. E o transporte de minérios, que avançou 14,5%, atingindo 31,7 milhões no segundo trimestre, ante os 27,7 milhões transportados no mesmo período de 2022.
No primeiro semestre deste ano, o transporte de carga geral cresceu 2,4% em relação ao mesmo período de 2022, totalizando 35,4 milhões de toneladas, e o de mineração avançou 11,8%, atingindo 54,1 milhões de toneladas.
No segundo trimestre deste ano, a MRS registrou receita líquida de R$ 1,627,8 milhões, aumento de 12% em relação a igual período do ano passado, com destaque para o transporte de minério de ferro para exportação. O Ebitda trimestral de R$ 891,5 milhões foi o melhor da história, o que, segundo a MRS, é reflexo do incremento da receita líquida e austeridade na gestão de custo.
O lucro líquido da empresa atingiu R$ 335,4 milhões no segundo trimestre deste ano, crescimento de 62,1% em relação aos R$ 206,9 milhões alcançados em igual período de 2022. No primeiro semestre totalizou R$ 481,3 milhões, avanço de 56,6%, sobre os seis meses 2022, quando atingiu R$ 307,3 milhões.
Os investimentos no segundo trimestre somaram R$ 332,3 milhões, 37,5% abaixo dos R$ 531,5 milhões aplicados no mesmo período de 2022. A empresa explica que a redução é motivada pela sazonalidade do cronograma de entrega de locomotivas, vagões e equipamentos de via.
