Instituto de pesquisa lança guia de boas práticas para o e-commerce

O relatório apresenta condutas que desenvolvem melhorias no frete preso e valor, GRIS, devolução, reentrega e cubagem

Segundo o guia de Boas Práticas apresentado pelo Instituto Paulista de Transportes de Cargas (IPTC), em 2022, o segmento de e-commerce obteve crescimento de 12,5% em vendas em comparação a 2021. Em relação aos consumidores online também houve crescimento, 5,0% em relação ao ano de 2021. Os números desses pedidos realizados pela internet mostrou aumento de 10% quando comparado ao mesmo período de 2021.

O relatório também aponta que 80% do mercado está concentrado em apenas 5 players, 64% dos usuários dos Correios se queixam dos preços abusivos, e apenas 10% de crescimento é esperado até 2027 para o e-commerce brasileiro. A partir do levantamento, o instituto construiu uma proposta de alinhamento como recomendação para subsidiar empresas do segmento de transporte de cargas com informações técnicas sobre práticas de mercado, além da formação de tarifas condizentes e competitivas. No setor, a área de e-commerce é um serviço mais que essencial, visto que é uma atividade meio, sendo assim, só é completada a experiência de compra do consumidor quando o produto é recebido pelo mesmo.

As práticas se dividem em algumas etapas presentes no setor de transporte rodoviário de cargas e normatizam qualquer produto entregue ao consumidor, como o frete preso e frete valor, GRIS, devolução, reentrega e cubagem. A missão do relatório de boas práticas para e-commerce consiste em fornecer aos transportadores uma visão geral dos principais itens que compõem o serviço de entregas. O intuito consiste em trazer boas práticas de referência de mercado, gerar a discussão sobre itens que compõem a proposta comercial e criar um canal de aperfeiçoamento para o transportador.

“Este é um guia que desenvolvemos justamente para facilitar o ambiente de e-commerce e tornar confiável a aquisição de produtos pela internet. Além disso, acreditamos que boas práticas na área impulsionam a rotatividade do setor, movimentando não apenas o setor em si, mas também todo o mercado de importação e exportação”, comenta Raquel Serini, do IPT.

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