O governo federal, ministério dos transportes e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) inauguram hoje (16/06) a Ferrovia Norte-Sul (FNS), ligação ferroviária entre São Paulo e Maranhão, que vai impulsionar o desenvolvimento de cinco estados e quatro regiões do Brasil. O empreendimento tem 2.257 quilômetros de trilhos e permite o escoamento da safra do Centro-Oeste e do Sudeste pelo Arco Norte.
A ligação total da FNS ocorre com a inauguração do Tramo Central, no terminal rodoferroviário da concessionária Rumo, localizado no município de Rio Verde (GO). Agora, a ligação férrea entre Estrela D’Oeste (SP) e Açailândia (MA) fica totalmente operacional.
Histórico –
A estrada de ferro foi projetada para se tornar a espinha dorsal do transporte ferroviário do Brasil, integrando de maneira estratégica o território nacional e contribuindo para a redução do custo logístico do transporte de cargas no país. A FNS está dividida em três tramos: o primeiro (Tramo Norte) entre Açailândia (MA) e Porto Nacional (TO) com 720 quilômetros de extensão se encontra em operação comercial pela subconcessionária “Ferrovia Norte Sul S.A” desde 2007.
O segundo é o tramo compreendido entre Palmas (TO) e Anápolis (GO) (Tramo Central), com 855 quilômetros de extensão, e que se encontra em operação com movimentação de carga pela Valec desde 2015. A estatal já promoveu o transporte de farelo de soja, madeira triturada, minério de manganês, barras de trilhos, locomotivas e vagões.
O terceiro é o tramo compreendido entre os municípios de Ouro Verde de Goiás (GO) e Estrela d´Oeste (SP) (Tramo Sul), com 682 km de extensão. As obras estão em fase final. Será o maior polo de carga de toda a Ferrovia Norte-Sul, situado próximo aos municípios de Rio Verde, Santa Helena, Jataí, Edéia e Quirinópolis.
Em 28/3/2019, a ANTT realizou o leilão para subconcessão do Tramo Central da Ferrovia Norte-Sul, por 30 anos, situado entre Porto Nacional (TO) e Estrela d’Oeste, nos trechos entre: Porto Nacional (TO) e Anápolis (GO); e Ouro Verde de Goiás e Estrela d’Oeste. Esse trecho é o que faltava para conectar e finalizar a ferrovia de ponta a ponta.