A empresa Terminais Marítimos de Pernambuco (Temape) assinou um contrato de financiamento com o Banco do Nordeste (BNB) no valor de R$ 149,6 milhões para construção de um terminal de tancagem de combustíveis no porto de Itaqui, no Maranhão, com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). A empresa irá investir, ainda, R$ 37,4 milhões em contrapartida totalizando o projeto de R$ 187 milhões.
Durante a assinatura do contrato, o Banco do Nordeste recebeu da Temape a proposta de expansão do terminal no porto de Suape, em Pernambuco, no valor de R$ 130 milhões, com financiamento de 80% pelo banco.
As obras em Itaqui estão em ritmo avançado e têm prazo de 14 meses para conclusão, gerando cerca de 150 empregos diretos e indiretos nas fases de construção e operação. O projeto é dividido em duas etapas: na primeira, serão implantados 11 tanques com capacidade total de 57,2 mil metros cúbicos (m³) de capacidade, num investimento inicial de R$187 milhões. Haverá investimentos, também, em outras obras civis, como a construção de plataformas rodoviárias de carga e descarga e um desvio ferroviário com capacidade para 12 vagões, com capacidade de carregamento de 1,8 mil m³ por dia.
Na segunda etapa, que poderá ser objeto de outra contratação de crédito junto ao banco, serão construídos mais seis tanques, aumentando a capacidade de tancagem para cerca de 95 mil m³.
Já as obras do projeto de ampliação do terminal de Suape deverão começar em 12 meses e têm previsão de duração de oito meses. A intenção é aumentar a atual capacidade de 58 mil m³ para 83 mil m³. Para esse projeto, estima-se a geração de 120 empregos diretos e indiretos nas fases de construção e operação.
O contrato de financiamento foi assinado, em Recife, pelo presidente do BNB, Paulo Câmara, e pelo superintendente estadual do banco, Pedro Ermírio de Almeida Freitas Filho. Representaram a Temape o diretor Luiz Antônio de Andrade Bezerra e o superintendente Fernando Guerra Júnior.
Segundo Paulo Câmara, os investimentos realizados em infraestrutura alavancam novos negócios e têm impacto em cadeia. “Esses projetos modernos que financiamos geram empregos tanto durante as obras como na operação. Juntos, seguem outros serviços como transporte, manutenção e distribuição, que também geram seus próprios empregos em decorrência dessa nova estrutura”, afirma.