Celebrando 20 anos de atuação no mercado, a Maplink vai compensar 220 toneladas de gases de efeito estufa para seus clientes em parceria com a climatech Moss. O anúncio chega um mês após o lançamento da nova tecnologia CO² API, que permite calcular as emissões de carbono do setor de transporte terrestre, ajudando os clientes a mensurar o impacto ambiental causado pelas suas operações.
A ferramenta funciona a partir de uma equação que leva em consideração o tipo de combustível utilizado, a autonomia do veículo e a distância percorrida. Com esses dados, a CO² API oferece automaticamente a resposta com as informações sobre as emissões em cada rota realizada. Segundo o diretor de tecnologia da Maplink, Victor Trafaniuc, o grande diferencial da tecnologia está no fato de que ela pode ser utilizada de maneira independente ou por meio de integrações com outras API.
“Temos três formas de utilização da nova API: duas são interfaces com outras tecnologias desenvolvidas ou disponibilizadas pela Maplink, sendo uma delas a Trip API, para quem utiliza a nossa solução de roteirização, e outra com a Toll for Maps, para aqueles que roteirizam utilizando a tecnologia da plataforma Google Maps, também disponibilizada pela Maplink. Por fim, temos também um endpoint independente para quem não roteiriza conosco. Nestes casos, além do tipo de combustível e consumo médio do veículo, é necessário informar a distância percorrida na rota para que a CO² API consiga realizar o cálculo das emissões”, detalha.
A partir da mensuração, torna-se possível realizar a compensação das emissões por meio da compra e aposento dos créditos de carbono, cuja unidade equivale a uma tonelada de CO² que deixou de ser emitida na atmosfera. Para viabilizar esse processo, a Maplink contará com o apoio da Moss, climatech que comercializa esses créditos para pessoas físicas e para empresas de qualquer tamanho que queiram compensar a sua pegada de carbono.
Em operação desde 2020, a Moss atua no chamado mercado voluntário de créditos de carbono e até o final do ano passado já havia transacionado aproximadamente R$ 100 milhões em créditos de carbono, que estão atrelados a projetos sustentáveis para a preservação da Amazônia.
“Os créditos disponíveis através da API da Moss são os chamados REDD+, que envolvem projetos florestais na Amazônia. Ao transacionar créditos por meio da nossa API, as empresas estão apoiando projetos selecionados que atuam ativamente para conservar a floresta em pé. Sem esse incentivo econômico, provavelmente a mata seria derrubada para dar lugar a outras atividades”, ressalta Cláudia Backes, CPO da climatech.
A legitimidade dessas transações é garantida pela Moss por meio de um certificado que, inclusive, faz o aposento instantâneo dos créditos de carbono, por meio da tecnologia blockchain.