De acordo com os dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), os emplacamentos de veículos registraram alta de 12,6% em agosto, totalizando 346.505 unidades. Com o resultado, o setor automotivo consolida a recuperação e neutraliza a queda em relação ao mesmo período de 2021, na avaliação da entidade. No início de 2022, o setor chegou a apresentar retração superior a 15%, enquanto hoje a queda diminuiu para 0,03%.
“Todos os segmentos apresentaram alta, em agosto, sobre julho. Em que pese o fato de termos dois dias úteis a mais em agosto, o resultado aponta uma clara tendência de recuperação dos emplacamentos no Brasil”, comenta Andreta Jr., presidente da Fenabrave.
No mercado de caminhões, houve crescimento de 8,61% em agosto, em comparação com o mês anterior. Em relação a agosto de 2021, houve recuo de 2,76% e no acumulado do ano, de 1,48%.
Segundo a Fenabrave, o segmento apresenta números próximos aos registrados no mesmo período de 2021, com boa evolução na comparação com o mês anterior. “Há problemas pontuais em disponibilidade de produtos, mas, de maneira geral, a situação é bem mais estável e equilibrada do que a enfrentada no ano passado”, diz o presidente da Fenabrave.
Já nos implementos rodoviários, foi registrado crescimento de 6,48% em agosto, em relação ao mês anterior. Na comparação com agosto do ano passado, houve recuo de 4,54%, enquanto no acumulado do ano, a queda foi de 9,96%.
Na visão da Fenabrave, após um ano de recordes, os emplacamentos de implementos seguem em bons patamares. “Este é o segundo mês consecutivo de alta e o segmento se beneficia da melhora geral dos emplacamentos, uma vez que a maior comercialização de caminhões acaba influenciando no seu desempenho”, analisa Andreta Jr.
O número de emplacamentos de ônibus aumentou 31,33% em agosto, em relação ao mês anterior. Em comparação a agosto do ano passado, o crescimento foi de 26,4%. Já no acumulado do ano, o mercado de ônibus avançou 2,44%,
O segmento registrou a maior oscilação positiva mensal de todo o setor, o que, segundo Andreta Jr., se deve muito à base baixa, característica do segmento. “As variações percentuais são grandes, mas vemos que a diferença em unidades é pequena. Porém, isso é uma característica do segmento, que, pouco a pouco, vem se recuperando.”
