A Seara está ampliando a frota de operações logísticas de 19 para 200 caminhões 100% elétricos refrigerados até janeiro de 2023. A companhia irá utilizar os veículos fornecidos pela No Carbon, nova empresa da JBS Novos Negócios especializada em locação de caminhões movidos a eletricidade, para realizar viagens locais de distribuição dos seus produtos aos seus clientes em todo o Brasil.
Cada veículo elétrico da frota evita o lançamento anual de cerca de 30 toneladas de gás carbônico (CO2) equivalente na atmosfera. Os caminhões da NoCarbon possuem 170 quilômetros de autonomia, capacidade de transportar até 4 toneladas de carga e são equipados com baús frigoríficos, armazenando, simultaneamente, produtos resfriados e congelados. A iniciativa irá contribuir para reduzir as emissões escopo três de gases de efeito estufa, relativas às emissões indiretas das operações da companhia.
“Nosso objetivo é ampliar cada vez mais o alcance de soluções logísticas sustentáveis e de baixo carbono. Por isso, temos como meta ter veículos elétricos em todas as regiões metropolitanas com Centro de Distribuição da Seara”, destaca Fabio Artifon, diretor de logística da Seara. Os caminhões elétricos refrigerados incorporados à frota da marca realizam a distribuição de produtos em Santa Catarina, São Paulo, Paraná e Distrito Federal.
Com a introdução dos 200 novos veículos na frota de transporte, a Seara estima reduzir em cerca de 6 mil toneladas as suas emissões indiretas de CO², o equivalente ao plantio de 45 mil árvores. Isso porque os caminhões elétricos vão substituir os veículos movidos a diesel, mais poluentes. “Com a entrada dos novos caminhões elétricos, viabilizamos a renovação da frota e apoiamos o nosso transportador parceiro sem que ele precise fazer o investimento de transição para uma frota de baixo carbono”, reforça Artifon.
Além do menor impacto ambiental, uma das principais vantagens dos veículos elétricos é o baixo custo de operação e manutenção. O caminhão não possui, por exemplo, filtro de ar, filtro de óleo, filtro de combustível, sistema de escapamento, correias, bico injetor, bomba de injeção e demais itens que fazem a manutenção de um veículo convencional custar até seis vezes mais do que o modelo elétrico.
O avanço da eletrificação da frota de transporte faz parte dos esforços da JBS para se tornar Net Zero em 2040, ou seja, reduzir as emissões de escopo 1 (diretas), 2 (indiretas em energia elétrica) e 3 (indiretas) e compensar toda a emissão residual.