Desde a sua inauguração há 25 anos, oo centro de desenvolvimento da Volkswagen Caminhões e Ônibus em Resende (RJ) acumula mais de 30 milhões de quilômetros percorridos. A montadora realiza na unidade de pesquisa mais de 300 testes diferentes.
Uma das novidades da empresa para fazer frente às novas tendências da indústria é uma central específica para testes de software, com o aumento crescente da tecnologia embarcada nos caminhões e ônibus da marca.
“Temos um centro de excelência na nossa fábrica em Resende, de onde desenvolvemos, testamos e produzimos cada modelo nosso que vai chegar a um dos mais de 30 países em que estamos presentes. Contamos com uma equipe de especialistas com mais de 500 profissionais envolvidos nessa dinâmica para oferecer a melhor solução em custo-benefício ao nosso cliente”, reforça Rodrigo Chaves, vice-presidente de engenharia e CTO da Volkswagen Caminhões e Ônibus.
Inteligência de dados–
A montadora informa que tem intensificado seus investimentos em campanhas de aquisição de dados durante as rodagens com os protótipo. Assim retroalimenta o sistema de desenvolvimento e torna mais eficientes os modelos matemáticos que embasam a criação de novos veículos e suas simulações virtuais.
Em um lançamento recente, por exemplo, foram implementados mais de 300 pontos de monitoramento em protótipos com essa finalidade. Sensores e instrumentos especiais são instalados em todo o veículo, submetido às mais adversas condições de rodagem, seja em operação real, pistas especiais, estradas ou no campo de provas da montadora, em Resende.
Situações extremas–
A Volkswagen Caminhões e Ônibus expõe seus veículos a condições extremamente severas para validar cada característica e componente. De altitudes de 5,2 mil metros a temperaturas de -18°C ou até +50°C. Segundo a montadora, os veículos rodam até mesmo em neve para avaliar o comportamento em terrenos de baixo atrito ou são submetidos à imersão em água para simular tráfego em áreas de alagamento.
O crash test é realizado para comprovar a segurança do veículo. No cab shake, a cabine é submetida a movimentos abruptos em teste de laboratório. É feita simulação de amassamento do habitáculo e até mesmo de basculamento. O veículo passa por ensaios de envelhecimento térmico em câmara climática, que promove altas e baixas abruptas de temperatura e umidade.