Sonia Moraes
Com a estratégia de neutralizar a pegada de carbono em suas operações, a Michelin está desenvolvendo em suas unidades da América do Sul o princípio da logística responsável. “A meta da empresa com o novo modelo de transporte de matérias-primas, entregas de produtos e armazenamento é reduzir em 15% as emissões de CO2 até 2030”, disse Alessandra Rudloff, diretora de marketing da Michelin América do Sul, em entrevista exclusiva para a Transporte Moderno.
“Entre as mudanças no modelo de logística, estão o incremento nas entregas diretas aos clientes e a ampliação da capacidade no transporte de carga, com o aumento da ocupação dos caminhões e o início da utilização de seis caminhões bitrem GNV. Os caminhões entrarão de forma gradual na operação até dezembro de 2022”, destacou a diretora.
Os seis caminhões são da Volvo, modelo FH5406X4T e adaptados para GNV/biometano pelo transportador que vai fornecer o serviço. Os veículos serão utilizados no fluxo entre Campo-Grande (RJ) e São Bernardo do Campo (SP), onde a Michelin tem um centro de montagem.
Segundo a Michelin, ainda não é uma substituição da frota inteira porque não há infraestrutura em todo o Brasil. A fabricante de pneus desenvolveu o projeto-piloto e estuda implementar a mudança em outros fluxos logísticos.