Na sequência da safra da soja, o sistema integrado da VLI – empresa de soluções logísticas que integra ferrovias, portos e terminais – começa agora a transportar o milho, que, após um ano de quebra de safra, tem uma grande projeção de crescimento em 2022. As primeiras composições carregadas com o grão já estão saindo do Terminal Integrador de Palmeirante (TIPA), no Tocantins. As cargas são transportadas pela VLI por meio da Ferrovia Norte-Sul, no Arco Norte, e exportadas para Ásia e Europa por meio do Terminal Portuário de São Luís (TPSL).
Segundo a companhia, o crescimento da abrangência do sistema multimodal gerido pela VLI favorece o desenvolvimento da nova fronteira agrícola brasileira, ao oferecer possibilidades de captação e escoamento para as produções agrícolas da região Matopiba, formada pelos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a expectativa para produção de milho nesta segunda safra é de 90 milhões de toneladas, ante 57,1 milhões no mesmo período em 2021 – considerando a produção da região do Matopiba.
“O sistema de multimodalidade oferecido pela VLI é sustentado numa solução logística integrada, ágil e eficaz, na qual a carga é captada em sua origem e fazemos o melhor uso de cada modal de transporte para que o produto chegue com maior brevidade ao seu berço de exportação”, afirma o gerente geral comercial de grãos da VLI, Alexandre Ribeiro.
A companhia utiliza três corredores logísticos para dar vazão a este fluxo de milho. Além do Tramo-Norte da Ferrovia Norte-Sul (FNS), a VLI é administradora dos corredores Centro-Sudeste e Centro-Leste da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA).
Outros ativos da companhia importantes para o escoamento da safra são: os terminais integradores de Araguari, Pirapora, Santa Luzia e Uberaba, em Minas Gerais; o terminal de porto Nacional, no Tocantins; além do terminal de porto Franco, no Maranhão.