A Petrobras anunciou um novo reajuste de 14,26% no preço do diesel no dia 17 de junho. De acordo com a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), o aumento acarretará a necessidade de reajuste adicional de 5%, no mínimo, que deve ser aplicado emergencialmente nos fretes. No acumulado do ano, houve variação média de 28,93% e nos últimos 12 meses, o aumento chegou a 52,69%.
A entidade ressalta que os custos com os insumos do transporte rodoviário de cargas também têm avançado, pois “os fornecedores das empresas de transporte, estão ajustando os seus custos de produção e, consequentemente repassando essas pressões para os transportadores. O cavalo mecânico, por exemplo teve seus preços reajustados em média 31,02%, semirreboque 32,55%, pneus 14,81% e por fim o acordo sindical da convenção coletiva dos trabalhadores do transporte vêm fechando os acordos entre 10% a 12,47%.”
Para a NTC&Logísttica, é imprescindível que sejam repassados, de forma imediata, o acumulado dos aumentos de combustível, “até porque este é um custo relevante e que não há formas de reduzi-lo pelo lado do consumo (as que existem já foram adotadas)”, avalia a entidade.
A NTC&Logística também reitera a importância das empresas transportadoras negociarem a inclusão nos contratos antigos, e colocar nos novos contratos, um gatilho para os aumentos do diesel.