A Petrobras vem investindo na contratação de navios sustentáveis, conhecidos como Eco Type, que hoje já representam cerca de 37% da frota de navios contratados pela companhia. São embarcações construídas a partir de 2015, com projeto de construção aperfeiçoado para se adequarem às medidas de melhoria de eficiência energética estabelecidas pela Organização Marítima Internacional (OMI/IMO), que visam reduzir o gasto de combustível e as emissões de gases na atmosfera. Com isto, a empresa reafirma seu compromisso de reduzir em 25% as emissões de gases de efeito estufa até 2030 e alcançar a neutralidade dessas emissões nas operações sob seu controle.
A diferença está nas tecnologias aplicadas na construção destes navios, com equipamentos e motores desenvolvidos para auxiliarem na economia de energia e no design aprimorado, que permite reduzir o peso da embarcação e a resistência na água. Conforme estudo realizado para a classe de navios MR2, capazes de transportar em média 50 mil toneladas de derivados de petróleo, verificou-se uma redução de consumo médio de cerca de 24% de combustível por tonelada x milha, quando comparadas às embarcações convencionais da mesma classe. Estes navios atuam nas operações de cabotagem, importação, exportação e alívio de plataformas em águas profundas e ultra profundas na costa brasileira, realizando o transporte de petróleo e derivados como o diesel, gasolina e óleo combustível.
“Os navios Eco Type são utilizados cada vez mais frequentemente em nossa frota e nossas equipes têm buscado novas opções de redução de emissões, além de estruturar modelos de afretamento que estimulem a eficiência das embarcações, como parte da estratégia de descarbonização da Companhia”, afirma Rafael Noac, gerente executivo de Logística da Petrobras.
“Esta é uma tendência mundial e outras empresas devem se adequar nos próximos anos. Com a implementação das novas regulamentações para a descarbonização do transporte marítimo pela OMI/IMO, previstas para ocorrerem a partir de 2023, todas as embarcações convencionais deverão efetuar algum tipo de modificação técnica para se tornarem mais sustentáveis”, complementa Rafael Noac.