A VLI estabeleceu um novo contrato com a Viena Siderúrgica que prevê a movimentação de 720 mil toneladas de ferro-gusa com destino à exportação em 2022 e 2023. “Temos uma parceria de longa data com o cliente e a extensão deste compromisso evidencia a eficiência proporcionada pela integração de modais para conectar a produção nacional e o mercado internacional”, afirma o gerente comercial da VLI, André do Carmo.
O itinerário tem como ponto de origem um entreposto localizado em Açailândia (MA) e é integralmente realizado por meio da malha ferroviária da Estrada de Ferro Carajás. O ferro-gusa será transportado até o terminal portuário de São Luís, por onde se dará o processo de embarque à exportação.
A Viena é uma das maiores produtoras de ferro-gusa do país, com capacidade para produzir 600 mil toneladas por ano nas suas operações. Com forte presença no mercado externo, a matéria-prima produzida no Maranhão e em Minas Gerais é exportada principalmente para os Estados Unidos, além da Ásia e Europa.
Produto imediato da redução do minério de ferro, o ferro-gusa é bastante utilizado na produção de aço e os volumes nacionais de exportação do material têm aumentado de forma significativa. Apenas em 2021, o país exportou ao todo cerca de três milhões de toneladas, sendo os mercados chineses e norte-americanos os principais destinos.
Segundo a VLI, o modal ferroviário é apontado por especialistas como o mais adequado para movimentar grandes volumes. Um vagão graneleiro, por exemplo, comporta, em média, mais de 70 toneladas enquanto um caminhão bitrem carrega aproximadamente 36 toneladas. No cenário brasileiro, a prática de interligar modais (rodovia e ferrovia) representa mais velocidade no escoamento das cargas.