No primeiro semestre deste ano, a Asia Shipping registrou um incremento de aproximadamente 30% em suas operações de exportação aérea, em comparação com o ano anterior. O aumento foi o mesmo alcançado em 2019, ano em que o mercado teve uma queda de 3,3%.
Além do aquecimento da economia, esse aumento nas cargas aéreas também está relacionado a sobrecarga de outros modais. Segundo dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), o mercado apresentou um crescimento de 8% neste primeiro semestre de 2021, se comparado ao mesmo período do ano passado, o melhor resultado desde 2017.
“Percebemos que muitos clientes retomaram suas operações quase ao mesmo tempo e com volumes transportados similares ao período anterior à pandemia, resultando na falta de espaço em alguns tipos de transporte. Quando temos clientes nessa situação, reunimos todo o nosso time, incluindo a equipe de outros modais, para levantarmos a melhor estratégia de acordo com a carga, o volume e o transit time solicitado, um dos diferenciais do nosso negócio”, comenta Eduardo Rosa, responsável pelo desenvolvimento de negócios exportação aérea da Asia Shipping.
Com algumas cargas do transporte marítimo sendo repassadas para o aéreo, novas rotas surgiram no modal. Bogotá (Colômbia), Santiago (Chile) e Quito (Equador) são os principais destinos oferecidos na exportação, e entre os produtos mais transportados estão os eletrodomésticos, calçados, itens têxtil, maquinários e motores. Com o aquecimento do mercado, a empresa começou também a movimentar calçados para a Europa, principalmente para Milão e Londres.
A multinacional começou suas atividades com o agenciamento de carga em 19996. Em 2008, iniciou as operações de despacho aduaneiro e, três anos depois, o transporte de cargas projeto e armazenagem. Em 2017, atingiu a 40ª posição entre os maiores agentes de carga no mundo. Em 2019, abriu o escritório na Alemanha e concluiu a implantação de uma plataforma global. Somente no ano passado movimentou mais de 200 mil TEU.