A Açu Petróleo assinou contrato com a Petrobras que possibilitará mais do que dobrar o volume de óleo exportado pela petroleira no terminal privado. O aditivo permitirá que a companhia escoe até 240 milhões de barris de óleo, aproximadamente 300 mil barris por dia, pelo porto do Açu em até dois anos.
Desde 2019, quando a Petrobras iniciou as operações no terminal, a petroleira brasileira já solicitou a ampliação do volume de operação por duas vezes, motivada pela crescente produção de petróleo e demanda de exportação. O contrato atual com a Açu Petróleo prevê a exportação de até 100 milhões de barris. Este aumento representa um incremento de 140% do antigo volume para o novo acordo que está sendo assinado. Em abril de 2020, durante a pandemia, a Petrobras bateu recorde de movimentação e a Açu Petróleo, foi responsável por aproximadamente 19% da operação de exportação da companhia.
“Com este novo contrato, a Açu Petróleo permite que a Petrobras assegure sua demanda de exportação de petróleo. Somos a principal solução estruturada para movimentação de petróleo do país, com terminal privado e o diferencial do transbordo abrigado (Double banking). Esta renovação de contrato demonstra confiança do mercado em nossas operações, com ênfase na segurança, excelência operacional e eficiência logística. A confiança do mercado pode ser verificada através dos números da Açu Petróleo onde tivemos crescimento de 50% nos volumes movimentados no primeiro trimestre de 2021, comparados ao mesmo período de 2020”, enfatiza Victor Snabaitis Bomfim, CEO da Açu Petróleo.
A empresa foi reconhecida pela Agencia Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq) como o terminal de graneis líquidos que mais cresceu em movimentação. Em 2020, foram movimentadas 29,6 milhões de toneladas o que representa um crescimento de 53,2% em relação a 2019.
Responsável por 25% da exportação de petróleo nacional, a Açu Petróleo já atende todas as operadoras que atuam no Brasil e tem apresentado um crescimento contínuo e estável em seus negócios. Desde 2016, a companhia realizou mais de 270 operações de transbordo de petróleo, o que representa cerca de 260 milhões de barris movimentados.
A companhia está trabalhando na ampliação do terminal. Os planos de investimento incluem o projeto de expansão com a construção do Parque de Tancagem e conexão dutoviária à malha existente.
Minério de ferro
A Ferroport, terminal de minério de ferro do porto do Açu, atingiu a marca de 100 milhões de toneladas movimentadas desde o início das atividades, em 2014. O número foi alcançado com o embarque de 174,6 mil toneladas de minério com destino ao Bahrain pelo navio Sapientza.
Resultado de uma parceria da Prumo Logística com a Anglo American, o terminal de minério foi o primeiro a entrar em operação no empreendimento portuário do Açu. De acordo com Antaq, é o quarto Terminal de Uso Privado (TUP) em movimentação de minério de ferro no Brasil.
“Estamos muito satisfeitos em atingir esta marca, pois ela mostra todo o comprometimento do time da Ferroport, que mesmo em um cenário atípico, com todos os desafios impostos pela pandemia, seguiu trabalhando de forma segura e ininterrupta para que o terminal seguisse operacional e batesse recordes. Seguimos trabalhando com total segurança para alcançar patamares ainda maiores”, comemorou Carsten Bosselmann, CEO da Ferroport.
No último ano, o terminal de minério de ferro do porto do Açu movimentou cerca de 24 milhões de toneladas, e a expectativa para este ano é alcançar os 25 milhões. O minério pertence à Anglo American e chega ao porto através do maior mineroduto do mundo: com 529 quilômetros de extensão, atravessa 33 municípios, desde Conceição do Mato Dentro (MG) até chegar ao Açu, em São João da Barra (RJ).Com 20,5 metros de profundidade, o terminal de pode receber navios de porte internacional do tipo Panamax e Capesize, de até220 mil toneladas.
“Acreditamos que a recuperação das economias mundiais irá contribuir para manter o bom nível de demanda por minério de ferro ao longo do ano. Nossa meta é continuar a atender a necessidade do mercado com um produto premium, que agrega qualidade e sustentabilidade à cadeia de produção do aço”, ressalta o presidente da Anglo American no Brasil, Wilfred Bruijn.