O grupo Latam está aumentando em quase 80% a sua capacidade cargueira com a conversão de até oito aeronaves Boeing 767-300ER. O plano da companhia busca expandir as opções de serviços e aproveitar as sinergias de uma frota homogênea de aeronaves cargueiras.
O plano de crescimento, programado para três anos, acontecerá em duas fases. Na primeira, já confirmada com a Boeing, serão convertidas quatro aeronaves entre 2021 e 2022. Com o Boeing 767-300BCF (Boeing Converted Freighter), o grupo Latam Cargo terá 15 aeronaves cargueiras. Na segunda fase, a Boeing vai converter mais quatro aeronaves entre 2022 e 2023, fazendo com que o grupo Latam Cargo totalize 19 aeronaves cargueiras Boeing 767-300ER.
“Apesar da profunda crise imposta pela pandemia ao setor aéreo, o grupo mantém o seu compromisso de apoiar os exportadores e importadores da América do Sul com mais e melhores opções para levar os seus produtos ao destino. É por isso que temos acelerado o plano de crescimento com a conversão de até oito Boeing 767-300ER nos próximos 30 meses. Este investimento, somado às eficiências significativas alcançadas no Capítulo 11, fortalece a nossa aspiração de ser a melhor opção para os clientes de carga”, afirma Roberto Alvo, CEO do grupo Latam Airlines.
Andrés Bianchi, CEO da Latam Cargo, também destaca as vantagens de uma frota homogênea de Boeing 767-300. “A combinação de nossas operações em aeronaves de passageiros com 15 a 19 aeronaves cargueiras Boeing 767-300ER fortalece a proposta de valor do grupo para seus clientes de cargas. As novas conversões permitirão às filiais do grupo expandirem sua rede em mercados-chave como das exportações de flores da Colômbia ou as importações no Brasil, além de mercados domésticos onde o crescimento do e-commerce gera maiores volumes de carga aérea. Crescer com o 767-300BCF é uma vantagem significativa, pois é a aeronave ideal para diferentes tipos de operação e utilizar o mesmo modelo gera eficiência relevante.”
Em 2020, a Latam Cargo desempenhou um papel ativo no abastecimento dos países, especialmente nas áreas de extremo e difícil acesso do Brasil, Chile, Colômbia, Equador e Peru, assegurando a oferta para os setores exportadores e importadores da América do Sul, e chegando a aumentar suas frequências em mais de 40% nesses mercados. Para alcançar esses resultados, operou de forma inédita aviões de passageiros no transporte exclusivo de cargas.
Além disso, durante a pandemia, pousou pela primeira vez na China em busca de suprimentos médicos para a América do Sul, realizando mais de 80 voos para o continente asiático. Atualmente, realiza o transporte da Europa e da China para a América do Sul de vacinas contra a Covid-19 e, por meio do Programa Avião Solidário do grupo Latam, colocou à disposição das autoridades a sua estrutura para o transporte gratuito das vacinas nos mercados domésticos.