A Volvo inicia o ano com aumento do ritmo de produção

A empresa contratou 400 novos funcionários para atender a expansão consistente da demanda por seus caminhões, alcançando agora o total de 3.800 empregados, superior ao do período anterior à pandemia

“A América Latina é a maior região de negócios de caminhões da Volvo no mundo, mesmo diante do cenário econômico adverso criado pelo coronavírus”, afirma Wilson Lirmann, presidente do Grupo Volvo América Latina. A empresa vê bons sinais de recuperação no Brasil, principal mercado do continente. Com a retomada de alguns segmentos da economia a partir do segundo semestre de 2020 e indicadores positivos para 2021, a Volvo projeta um crescimento de até 40% este ano no mercado total de caminhões pesados e semipesados, segmentos em que atua.

Em 2020, o modelo Volvo FH 540 cv foi o caminhão mais vendido do Brasil em todos os segmentos, dos leves aos pesados, com 5.870 veículos licenciados. Este mesmo feito já tinha acontecido em 2019. Além disso, o Volvo FH 460 cv foi o vice-lider da categoria de pesados, com 3.936 unidades emplacadas.

A marca encerrou o ano com o fornecimento de 14.976 caminhões no mercado brasileiro, resultado 11,1% inferior ao registrado em 2019, mas ligeiramente melhor do que a média do mercado, que teve queda total de 11,5%, por conta dos reflexos da pandemia. A linha VM registrou expansão de 24%, com 3.530 emplacamentos em 2020, na soma das versões semipesadas e pesadas do modelo.

“Nos últimos 12 anos nosso modelo foi líder em pesados por oito vezes. É um caminhão que oferece tecnologia de ponta em segurança e conectividade, além de entregar baixo custo operacional, baixo consumo de combustível e alta disponibilidade. Em resumo: o FH oferece tudo o que nossos clientes precisam para as mais exigentes operações de transporte”, diz Alcides Cavalcanti, diretor executivo de caminhões Volvo no Brasil.

Em 2020 a Volvo ultrapassou a marca de 100 mil veículos conectados na América Latina, entre caminhões, ônibus e equipamentos de construção. Deste total, 79,3 mil são caminhões, o que garante a liderança absoluta da marca em serviços conectados.

Além do Brasil, os impactos da pandemia foram sentidos também nos diversos mercados Volvo na América Latina. Houve redução de entregas para a Argentina, que fechou com 816 caminhões (- 25%); Chile, 888 caminhões (-4%) e Peru, 1.006 caminhões (-29%). A boa recuperação das vendas iniciada no Brasil no segundo semestre garantiu entregas totais de 17.812 caminhões no continente, número 13% abaixo do período anterior. No balanço total, o Brasil representou 85% dos negócios de caminhões da marca Volvo, enquanto 15% foram distribuídos entre todos os demais países da América Latina.

Ônibus

Em 2020, a Volvo Buses Latin America reforçou mais uma vez sua posição como um dos principais participantes do setor de transportes comerciais na América Latina. Foram 444 chassis emplacados no Brasil e 711 em diversos outros países do continente. Além disso, houve exportações importantes de chassis para a África. Ao todo, a fábrica brasileira da Volvo comercializou 1.402 chassis no ano passado, uma queda de 24% em relação ao período anterior. Segundo a empresa, um dos destaques foi um ótimo resultado no segmento de ônibus para fretamento no Brasil. As vendas do B270F, o chassi semipesado da Volvo, cresceram 34% em relação ao ano anterior, alcançando um total de 216 veículos. “Foi um ano difícil para todo o setor de ônibus. A pandemia limitou muito o deslocamento das pessoas, seja no transporte urbano, seja no rodoviário, seja no turismo. Tivemos que nos adequar a esta nova realidade. Ainda que com volumes menores, conseguimos um equilíbrio da operação, mesmo considerando este cenário adverso”, declara Fabiano Todeschini, presidente da Volvo Buses Latin America.

Divisão financeira do Grupo Volvo, a Volvo Financial Services (VFS) registrou muitos números positivos em 2020. Num ano marcado por muitas incertezas, a VFS ampliou e reforçou suas ações no mercado e encerrou o exercício com um recorde de R$ 2,89 bilhões em novos financiamentos, resultando num crescimento da carteira de financiamentos de 25,7%. A instituição manteve boa participação nos negócios de produtos da marca, alcançando 40% do total de caminhões, ônibus e equipamentos de construção Volvo vendidos no Brasil, somadas as entregas por meio do Banco Volvo e do Consórcio Volvo.

O Consórcio Volvo também atingiu um recorde de vendas de cotas, que totalizaram em 2020 R$ 1,2 bilhão, uma expansão de 17% na comparação com o ano anterior, para alcançar um nível histórico de carteira.

Entre reformas, ampliações e aberturas de novas concessionárias a Volvo manteve seu plano de expansão da rede, inaugurando a 100ª casa da marca no país em novembro. Naquele mês foram inauguradas novas lojas em Barro Alto (GO), Balsas (MA) e Três Lagoas (MS). Em dezembro, a Volvo celebrou ainda a abertura de sua maior casa no Brasil, a Lapônia Itu (SP), com quase 15 mil m² edificados.

Seguindo rigorosos protocolos de saúde e segurança, as concessionárias Volvo mantiveram-se em plena atividade. O serviço de atendimento emergencial VOAR e a logística de reposição de peças genuínas funcionaram em tempo integral para não deixar nenhum veículo sem atendimento nas oficinas da marca.

Veja também

Por