A Transportes Botuverá, de Rondonópolis (MT), que atua no transporte de grãos, fertilizantes e defensivos, pluma de algodão, açúcar e combustível, concluiu em janeiro as negociações realizadas no ano passado, que envolveram a compra de 60 veículos pesados – 30 caminhões Mercedes-Benz modelo Novo Actros 2651 6×4 com motor de 510 cavalos para a renovação de frota; 20 caminhões Volvo FH 540 6×4, e dez modelos Scania R 500 6×4 para aumentar a frota em operação, além de 20 implementos rodotrens graneleiro e dez rodotrens caçamba da Randon.
A empresa mantém atualmente 204 veículos pesados em sua frota e está testando outra versão do Novo Actros da Mercedes-Benz – o modelo 2653 – que ainda não está disponível para venda.
Mesmo em um ano bastante desafiador por causa da pandemia da Covid-19, a Transportes Botuverá conseguiu encerrar 2020 de acordo com a meta planejada e aumentar em 15% o volume de carga transportada. “Além da grande quantidade de carga de milho, tivemos aumento na movimentação de algodão e fertilizantes”, revela Adelino Bissoni, diretor executivo da empresa.
Para 2021, Bissoni pretende dar continuidade ao intenso ritmo de trabalho e espera que as atividades de transportes continuem sendo impulsionadas pela soja, milho, algodão e fertilizantes. “Esperamos estar livre da pandemia, ter safras maiores e um resultado compatível com o investimento feito”, diz o diretor da empresa.
Além da operação de transporte, o grupo Botuverá tem como atividade o cultivo de soja, milho, algodão e insumos (calcário, fertilizantes e defensivos), além da criação de gados. “Hoje plantamos 34 mil hectares de soja e milho e vamos aumentar para 35 mil, com o aproveitamento de áreas degradadas de pastagem para incorporar a lavoura”, afirma Bissoni.
A operação de exportação de soja produzida pela empresa é feita por uma trading, mas Bissoni calcula que 75% da soja brasileira tem como destino a China.
A empresa também está investindo para aumentar a criação de gado. “Estamos a cada ano melhorando a eficiência na lavoura e da pecuária e aumentando a disponibilidade de gado para o abate”, afirma Bissoni.