Depois de investir cerca de R$ 5 milhões em equipamentos e sistemas de segurança e gestão, a empresa de soluções logísticas integradas Tora homologou, há cerca de um mês, o Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação (Redex) no terminal de 40 mil metros quadrados que mantém na zona portuária do Rio de Janeiro.
O Redex possibilita a realização dos processos aduaneiros no próprio terminal, o que permite a redução de custos administrativos e operacionais e garante maior agilidade, praticidade e economia para os clientes. “Estamos com ótimas expectativas e pretendemos dobrar a movimentação de cargas no terminal em 2021”, afirma o diretor de Terminais da Tora, Gustavo Amaral.
Atualmente, são movimentados, em números anualizados, cerca de 120 mil toneladas de produtos siderúrgicos e aproximadamente seis mil contêineres com serviços integrados: armazenagem, segurança e monitoramento da carga, desde a origem até a entrega no porto.
De acordo com a Tora, esse modelo de recinto não alfandegado é uma solução aos gargalos da zona primária de exportação, principalmente para evitar o congestionamento de cargas nos portos, que vem crescendo nos últimos anos.
Localizado na zona secundária, o Redex da Tora é uma alternativa para a movimentação de mercadorias destinadas à exportação sob controle da fiscalização aduaneira. O local atende a uma série de requisitos estabelecidos pela Receita Federal e outros órgãos governamentais, como controle de acesso, gestão de toda a movimentação de cargas por meio de sistemas, capacitação dos colaboradores e monitoramento em tempo real de todas as cargas armazenadas.
Segundo Amaral, outro atrativo para os clientes que pretendem se beneficiar com o Redex é a localização do terminal, com bons acessos rodoviários e exclusivo acesso à malha ferroviária operada pela MRS. “Nosso terminal Redex é o único com acesso ferroviário na zona portuária do Rio, um diferencial competitivo e extremamente relevante para vários players do mercado, que podem utilizar a integração entre os modais rodoviário e ferroviário para o transporte de cargas”, destaca o executivo.