Terminal de Contêineres de Paranaguá quebra recordes

Em agosto foram movimentados no terminal 87.455 TEU de carga e o ocorreu também o recorde de movimentação realizada em um único navio

Pelo segundo mês consecutivo, a empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), registrou recorde de movimentação de contêineres ao operar 87.455 TEU em agosto, 8,8% acima em comparação ao mesmo mês de 2019, quando foram movimentados 80.388 TEU. No acumulado do ano (janeiro a agosto), o volume é de 646.630 TEU, superando em 7% o mesmo período do ano passado, quando o acumulado foi de 606.410 TEU.

Além da marca de movimentação geral, o terminal também quebrou o recorde de movimentação realizada em um único navio, com 2.083 movimentos no CAP San Lorenzo, no dia 31 de agosto. O recorde anterior havia sido registrado no dia 12 de outubro de 2017, quando o terminal realizou 2.037 movimentos no navio Maersk Lins.

De acordo com Thomas Lima, diretor comercial da TCP, os recordes são resultados da modernização da infraestrutura da empresa e forte atuação comercial. O terminal é responsável pelo maior investimento no setor portuário brasileiro na atualidade, permitindo que o porto de Paranaguá atue como um Hub Marítimo, para importação e exportação de contêineres na América do Sul. Além disso, a TCP oferece soluções logísticas como armazéns e ramal ferroviário dentro de sua zona alfandegada.

“Almejamos sempre aumentar nossa produtividade, o que desonera e agiliza toda a cadeia para armadores, exportadores e importadores. Além disso, oferecemos as melhores condições comerciais para nossos clientes, com períodos livres de armazenagem, tornando a TCP a melhor opção no país”, afirma Thomas Lima.  Durante agosto, os principais segmentos movimentados foram commodities e carnes, originadas de todo o país e vizinhos do Mercosul.

Em julho, a TCP havia registrado três recordes: o de movimentação de contêineres cheios; de exportação e contêineres cheios, e de exportação de contêineres reefer. Em relação à movimentação por navio, Lima explica que as novas condições operacionais permitiram estratégias de atracação mais elaboradas e, por consequência, um aumento na produtividade. “Ações como essa geram confiança entre nós e os armadores. A expectativa é de que novos recordes como esse voltem a acontecer”, conclui.

O navio utilizou quatro guindastes STS (Ship to Shore) próprios, sendo dois deles os maiores da América Latina, em aproximadamente 24 horas entre a chegada da embarcação na Barra de Paranaguá e sua desatracação do terminal. Com carga de importação, o veículo integra o serviço Samba Sul da Maersk, uma das 17 rotas marítimas que passam pela TCP.

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