Grupo Deutsche Post DHL disponibiliza equipes treinadas para dar suporte gratuito para a movimentação de suprimentos de apoio, em caso de catástrofes naturais
Desde 2005, o grupo Deutsche Post DHL fornece ao Office for the Coordination of Humanitarian Affairs (OCHA) da Organização das Nações Unidas (ONU) ajuda na gestão de logística aeroportuária e de armazenagem em catástrofes naturais.
Quase 600 voluntários treinados da DHL trabalham em equipes de resposta a desastres (DRT) em todo o mundo, prontos para serem acionados no prazo de até 72 horas após o incidente. Nas Américas, o DRT conta com 390 voluntários, sendo 290 da América Latina. Depois de um desastre natural, é essencial que os aeroportos não criem gargalos e que os suprimentos de apoio cheguem às pessoas que precisam deles o mais rapidamente possível.
A dificuldade, nesses casos, é fazer com que água, mantimentos, remédios e outros suprimentos essenciais cheguem às mãos da população afetada, em meio a um cenário caótico. “Os principais deveres da equipe DRT são fornecer ajuda logística às ONGs internacionais quando ocorre um desastre natural.
Auxiliamos a carregar e descarregar aviões com ajuda humanitária, dando suporte à organização nos armazéns com entrada e saída de produtos, fazendo inventários, packing e re-packing”, explica Gilberto Castro, diretor sênior de operações da Colômbia e diretor da DRT nas Américas da DHL.
Quando as Nações Unidas chamam a DHL para obter ajuda, a empresa aloca a equipe no aeroporto afetado em até 72 horas.
A rede de DRT abrange quase todas as partes do mundo consideradas vulneráveis a desastres naturais com três equipes estrategicamente localizadas: Américas, que fica no Panamá, Oriente Médio e África, sediada em Dubai e Ásia-Pacífico, em Cingapura.
A situação em um aeroporto após um grande desastre é bastante agitada. Portanto, pacotes individuais e não solicitados que chegam na área podem criar um gargalo no aeroporto e retardar o processo de assistência.
O apoio financeiro é geralmente a melhor maneira de ajudar imediatamente, pois não diminui o fluxo da ajuda humanitária.
Em dezembro de 2003, um terremoto de 6,6 graus na escala Richter atingiu a cidade iraniana de Bam, deixando a maioria dos edifícios gravemente danificada. Logo após o terremoto, o Grupo DPDHL conseguiu mobilizar rapidamente sua rede e transportar suprimentos de emergência para o aeroporto local. Como a infraestrutura do aeroporto não foi projetada para lidar com o aumento repentino de suprimentos recebidos, grandes desafios logísticos levaram ao fechamento do aeroporto.
Foi no aeroporto de Bam que os funcionários do Grupo DPDHL perceberam que poderiam usar a experiência em logística e a rede global da companhia para atuar nesse tipo de situação. Assim começou a ser formado o programa de equipes de resposta a desastres.
Desde sua organização, as DRT já contribuíram em mais de 30 emergências em todo o mundo. Castro cita alguns episódios, na América Latina, em que as equipes de voluntários da DHL atuaram: Furacão Irma, em Barbados; Furacão Maria, em Porto Rico; Storm Nate , na Costa Rica, todos em 2017, Volcan de Fuego, na Guatemala, em 2018; e Furacão Dorian, nas Bahamas, em 2019. No Brasil, a equipe foi acionada pela primeira vez em Mariana, Minas Gerais, em novembro de 2015, após o ocorrido na barragem da cidade mineira. A primeira equipe de DRT no Brasil foi estabelecida e treinada em 2011.
Em agosto de 2019, quase 60 colaboradores voluntários da DHL e dez representantes da Cruz Vermelha Brasileira participaram do treinamento da DRT em Cotia, Grande São Paulo. O grupo Deutsche Post DHL firmou um Acordo de Colaboração com a Cruz Vermelha Brasileira para fornecer serviços de DRT, quando solicitado, a fim de ajudar a organização na resposta a desastres naturais no Brasil.