A partir de janeiro os veículos receberão alterações em conceitos construtivos da carroceria, aumentando a resistência estrutural
A Marcopolo, fabricante de carrocerias, se antecipa às mudanças que ocorrerão na legislação brasileira de trânsito em 2020 e eleva a segurança dos ônibus rodoviários e de fretamento.
A partir de janeiro os seus ônibus produzidos e comercializados no mercado brasileiro receberão alterações em conceitos construtivos da carroceria, aumentando a resistência estrutural. “A adequação à resolução consequentemente acarretará um pequeno aumento de peso do veículo.
Para que esta alteração seja a menor possível, trabalhamos com materiais nobres utilizados na indústria automobilística, contribuindo para representar menor custo operacional para os operadores e garantir segurança e conforto ao passageiro”, afirma Luciano Resner, diretor de engenharia da Marcopolo.
A resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) número 629, de 30 de novembro de 2016, que entra em vigor a partir de janeiro, refere-se à simulação de tombamento de modelos rodoviários e de fretamento, de piso único, com acréscimo de peso similar a meia carga de passageiros.
A nova resolução do Contran, equivalente à norma internacional ECE R66.02, garantirá ainda mais segurança aos ônibus que trafegam nas estradas brasileiras e coloca o país junto aos principais mercados mundiais.
Esta certificação ECE R66.02, concedida pela agência britânica Vehicle Certification Agency (VCA), a Marcopolo possui desde 2018. É válida em mais de 30 países para homologar carrocerias por meio do seu próprio processo de desenvolvimento de produto e simulações computacionais para verificar a resistência de seus produtos.
Segundo Resner, desde 2016 os ônibus produzidos no Brasil e exportados pela empresa, bem como os produzidos em fábricas do exterior, já atendem esta norma internacional. “Nossos produtos são homologados e reconhecidos pelo elevado padrão de qualidade e confiabilidade. A nova legislação nacional proporcionará ao cliente viajar em veículos tão avançados e seguros quanto os que rodam na Europa”, acrescenta Resner.