Projetados para as condições mais severas, os motores Volvo Penta D2-75 já deram uma volta ao mundo, cobrindo aproximadamente 39.000 milhas náuticas no decorrer da Volvo Ocean Race 2014-15.
Por ser um projeto de barco para duas edições da regata, os barcos Volvo Ocean 65 e os motores Volvo Penta usados em 2014-15 darão uma segunda volta ao mundo, desta vez cobrindo 46.000 milhas náuticas, sempre preparados para enfrentar alguns dos mais difíceis desafios em velejar a volta ao mundo.
Os barcos Volvo Ocean 65 frequentemente navegam em alta velocidade, fazendo com que a capacidade de manobras extremas em qualquer condição seja crítica
“As condições da Volvo Ocean Race são extremas e levam não somente os barcos e suas tripulações ao limite mas também todo o equipamento”, comentou Mark Turner, CEO da Volvo Ocean Race. “Precisamos assegurar que tudo que esteja a bordo seja 100% confiável. A Volvo Penta oferece os motores ideais para superar essas condições extremas.”
“Esses barcos foram construídos para duas edições da regata e temos tanta confiança nas condições dos motores que não os substituímos; temos certeza plena que eles têm condições de realizar a segunda volta ao mundo”, ressaltou Turner. Cada um dos barcos Volvo Ocean 65 estará equipado com um motor D2-75 para fins auxiliares e de propulsão. Quando necessário, o motor pode ser usado como principal fonte de propulsão, para navegar em segurança na entrada e saída de portos, bem como potencial instrumento salvavidas em casos de emergências.
Durante a regata, as caixas redutoras estão seladas, mas o motor é usado para atender à demanda total de eletricidade do barco para os computadores, equipamentos de navegação, luzes e unidades de comunicação a bordo. Além disso, o motor de bordo fornece energia para operar o conversor de água do mar em água doce potável, e a energia necessária a bordo através de dois alternadores de 24 volts que fica armazenada em duas baterias de íons de lítio.
Também fornece energia para acionar o sistema hidráulico da bolina de adernagem (canting keel). Este sistema, que fornece contrapeso adicional durante o percurso, é acionado por cilindros hidráulico movidos por bombas hidráulicas acionadas pelo motor.
“Como aspecto único da Volvo Ocean Race, existe um alto nível de necessidade de energia para acionar laptops, câmeras e outros equipamentos de imprensa, permitindo que as equipes se comuniquem diretamente do mar aberto com o restante do mundo”, diz Nick Bice, chefe do estaleiro da Volvo Ocean Race.
“O motor é crítico 100% do tempo. É a principal fonte de energia a bordo, convertendo a energia na qual as equipes dependem para sua sobrevivência. Elas dependem do motor para fornecimento de água potável, essencial quando navegam semanas a fio”, afirmou o chefe do estaleiro da Volvo Ocean Race.