As vendas de novas aeronaves para aviação geral caíram perto de 40% no ano passado como reflexo da instabilidade da economia nacional. Mesmo assim, a frota nacional de aviação geral cresceu 1,2% em 2015, para 15.290 aeronaves, mantendo o país como o segundo maior mercado do mundo para aviação geral, depois dos Estados unidos.
O aumento da frota foi impulsionado pelos aviões turboélices, que têm preços inferiores aos dos jatos e cresceram 3,6% em 2015, em relação ao ano anterior. Os jatos sofreram a maior queda, com redução de 2,7% no número de unidades na frota brasileira. O valor da frota da aviação civil no ano passado apresentou uma queda de 5% em relação a 2014, baixando para uS$ 12,1 bilhões.
O setor do agronegócio ajudou no crescimento da frota no Centro-Oeste que se destacou com um aumento de 3,6% no número de aviões, seguida pelo Norte, com 3%, pelo Sul, com 2,6% e pelo Nordeste, com 1,3%. “O Sudeste registrou uma diminuição da frota em 1,1%, devido a um movimento de exportação de aeronaves, motivado pela desvalorização do real frente ao dólar”, explica Ricardo Nogueira, diretor-geral da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag).
“O mercado de aviação executiva anda em linha com o desempenho do país e 2015 foi um ano difícil para o setor. O primeiro semestre de 2016 também foi difícil, praticamente igual a 2015, mas a partir de julho começamos a sentir alguma movimentação. Porém, temos que ser bem cautelosos para ver a sustentabilidade dessa movimentação. Vamos ter condições de ter uma ideia melhor lá para o fim do ano”, avalia Leonardo Fiuza, presidente do Conselho de Administração da Abag.
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