Sem perspectiva de quando o mercado brasileiro retomará a trajetória de crescimento, a indústria de ônibus segue em ritmo lento, registrando no acumulado de janeiro a agosto a venda de 7.100 veículos, uma retração de 28,3% sobre 2015, quando foram comercializados 9.907 ônibus no país. “Este setor está cada vez pior, se compararmos a 2014, quando a venda de carrocerias foi de 15.772 unidades. O tombo neste ano foi muito grande, chegando a quase 55% de retração”, analisa José Antonio Martins, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus (Fabus).
O que vem garantindo um resultado um pouco melhor para o setor neste ano são as exportações, que registraram de janeiro a agosto um crescimento de 12,3%, com o embarque de 2.536 ônibus, ante 2.258 unidades enviadas ao mercado externo no mesmo período de 2015. Comparado a 2014 (cujas exportações somaram 2.123 unidades) o resultado é ainda melhor, com alta de mais de 20%. “O mercado externo não está salvando, mas vem ajudando a melhorar os números da Fabus”, comenta Martins.
Somando as vendas do mercado interno (7.100 unidades) com as exportações (2.536 unidades) o segmento de ônibus acumula até agosto a produção de 9.636 carrocerias, o que representa uma queda de 20,8% em relação aos 12.165 veículos fabricados nos oito meses de 2015. “Na comparação com 2014 (quando a produção atingiu 17.895 unidades no mesmo período) a redução é de quase 50%”, compara o presidente da Fabus.
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