A produção acumulada de carrocerias para ônibus de janeiro a julho deste ano caiu para 10.855 unidades, ou 32,6% a menos que o registrado em igual período do ano passado, quando foram fabricados 16.111 veículos. De acordo com o acompanhamento feito pela Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus (Fabus), todas as encarroçadoras encerraram os primeiros sete meses do ano com índices negativos de produção.
A maior indústria do setor, a Marcopolo, foi responsável pela fabricação de 4.316 ônibus, incluindo as linhas de suas duas unidades fabris no país – Marcopolo e Marcopolo Rio. O volume ficou 27,5% abaixo das 5.952 unidades feitas em igual período de 2014. A Caio Induscar registrou a maior queda percentual do período, de 46,4%, baixando de 4.510 unidades produzidas nos primeiros sete meses do ano passado, para 2.416 veículos feitos no mesmo período de 2015.
A Neobus produziu um total de 1.350 carrocerias de janeiro a julho deste ano, com uma queda de 27,5% em relação às 1.860 feitas nos primeiros sete meses de 2014. A Comil fechou sua produção no período com 1.266 veículos, 28,4% menos do que as 1.769 unidades fabricadas entre janeiro e julho do ano passado.
A Mascarello fechou os primeiros sete meses do ano com uma produção de 1.194 unidades, 28,2% menos do que os 1.663 veículos feitos nesse mesmo intervalo de tempo do ano passado. A Irizar, que só produz ônibus rodoviários no país, fabricou 313 carrocerias, 12% a menos que as 356 produzidas em igual período do ano passado.
As exportações de janeiro a julho deste ano somaram 1.865 carrocerias, uma queda de 2,1% sobre as 1.906 unidades feita nos primeiros sete meses de 2014.