Vendas e produção de caminhão se estabilizam num baixo patamar nos últimos 2 meses

Longe ainda de se recuperar, o mercado de caminhões estabilizou as vendas e produção nos últimos dois meses.  Em julho, registrou alta na comercialização de 5,1% em relação a junho. Foram emplacadas 6.497 unidades ante 6.181 no mês anterior. A industrialização também apontou a mesma tendência. Com a produção de 6.529 caminhões, cresceu 24,9% em […]

Caminhões exibidos durante a Fenabran

Longe ainda de se recuperar, o mercado de caminhões estabilizou as vendas e produção nos últimos dois meses.  Em julho, registrou alta na comercialização de 5,1% em relação a junho. Foram emplacadas 6.497 unidades ante 6.181 no mês anterior. A industrialização também apontou a mesma tendência. Com a produção de 6.529 caminhões, cresceu 24,9% em comparação aos 5.284 de junho.

No entanto, a defrontação dos números de julho de 2015 a julho 2014, quando foram vendidas 12.388 unidades, não deixa nenhuma dúvida quanto às atuais dificuldades. A queda é de 47% no mercado. Já na produção, quando confrontados os dados de julho a julho, o recuo é de 14,9%.

“O que nós podemos dizer é que o mercado se estabilizou, parou de cair”, disse Luiz Carlos Gomes Moraes, vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e diretor de comunicação e relações institucionais da Mercedes-Benz do Brasil. “Mas os números ainda estão muito fracos. É praticamente a metade do ano passado.”

Estão tão fracos que a Anfavea projeta um mercado de 77 mil caminhões em 2015 – redução de 42% face oos 137 mil comercializados em 2014, que já havia registrado queda de 11,3% quando comparado ao ano anterior. Se confirmado, o mercado de 2015 será do mesmo tamanho do de 2005.

O mercado atingiu total atingiu 43.657 unidades entre janeiro julho deste ano, queda de 43,1% ante as 76.713 registradas no mesmo período de 2014. No período, as vendas da Volvo caíram 59,5%, da Scania, 63,4%; Mercedes-Benz, 42,8%; MAN, 41,4%; Iveco, 46,7%; International, 18,9%; e   Agrale, 32%. DAF, com  112%, e Caoa,  com 445%, foram as únicas que apresentaram crescimento.

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