A estratégica diversificação de produtos que a FPT Industrial mantém nos mercados em que atua na América Latina, tem contribuído positivamente para a empresa enfrentar a retração de vendas registrada no primeiro trimestre deste ano. Os planos da companhia para 2015 incluem manter os investimentos em todos os setores onde ela já atua, de forma a se preparar para atender a um mercado cada vez mais competitivo na região latino-americana.
A diversificação de produtos, que se estende para a atuação comercial, vem alcançando resultados positivos também com as vendas de motores para a área de geração de energia, segmento onde tem atuado mais expressivamente nos últimos dois anos. As vendas de 2014 dobraram em relação ao ano anterior.
Segundo comunicado divulgado pela FPT, estão em fase final os projetos de localização de componentes no Brasil dos motores da Família F1 e NEF e na Argentina da Família Cursor, modernização da fábrica de Sete Lagoas para a produção dos motores NEF e ampliação da rede de concessionárias para melhorar o atendimento aos clientes. Está programado o início da produção, ao longo de 2015, de 49 versões dos motores destinados aos setores de construção e agrícola, todos em conformidade com a regulamentação Proconve MAR-I (Tier3).
“No mercado global, que teve o seu melhor desempenho dos últimos anos, foram vendidos 584 mil motores em 2014, contra 545 mil unidades em 2013”, afirma Amauri Parizoto, diretor de vendas e marketing da FPT Industrial na América Latina. No segmento de geração de energia, ele revela que a FPT conquistou importantes clientes que alavancaram suas vendas no mercado latino-americano. “Nossa expectativa para 2015 é de crescer neste segmento”, acrescenta o diretor.
A empresa optou por trabalhar em várias frentes, investindo em pesquisa e desenvolvimento e elaborando ações que possibilitem oferecer menores custos de manutenção aos clientes, sempre com o objetivo de melhorar seu desempenho na região. Uma de nossas missões é aumentar a participação da empresa no Mercado Aberto (“Open Market” – empresas fora do Grupo CNH Industrial)”, diz Parizoto. Globalmente, a operação no modelo Open Market responde por 47% do total de clientes da empresa.